Lipedema e Linfedema

Tratamentos Especializados para Lipedema e Linfedema

O Centro do Hospital de São Francisco oferece cuidados especializados e personalizados para o tratamento de Lipedema e Linfedema. A nossa equipa está empenhada em proporcionar os melhores resultados através de uma abordagem multidisciplinar e técnicas avançadas.

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Responsável do Centro de Tratamento

Dr. Gustavo Coelho

O Dr. Gustavo Coelho é o responsável pelo Centro de Tratamento do Hospital de São Francisco do Porto, foi pioneiro em Portugal no tratamento do linfedema dos membros superiores e inferiores com a técnica de transferência de gânglios linfáticos vascularizados submentoneanos (cervicais).

  • Formação Específica do Internato Médico em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética nos Serviços de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva, Craniomaxilofacial e Unidade de Microcirurgia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho, EPE e Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Unidade de Queimados do Hospital da Prelada.
  • Assistente Hospitalar no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
  • Certificação pelo Board Europeu – Fellow do European Board of Plastic, Reconstructive and Aesthetic Surgery (EBOPRAS).
  • Coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética do Hospital Escola Universidade Fernando Pessoa.

O que é o linfedema?

O linfedema é uma desordem do sistema linfático que leva a uma acumulação de líquido intersticial nos tecidos, resultante da incapacidade de transporte do sistema linfático. A obstrução linfática provoca um aumento no conteúdo de proteínas do tecido extravascular, com a retenção subsequente de água e edema dos tecidos moles.

O linfedema pode ocorrer secundariamente a anomalias congénitas do sistema linfático (linfedema primário), ou ser o resultado de uma condição adquirida em que os canais linfáticos estão lesados ou obstruídos (linfedema secundário).

Causas associadas

O linfedema pode ocorrer no membro inferior, membro superior e genitália. É frequente associar o linfedema ao cancro da mama. De facto, o linfedema do membro superior é a complicação mais frequente pós-mastectomia. A sua elevada prevalência (podendo atingir os 50%) e a gravidade de algumas das suas sequelas tornam imperiosa a otimização da intervenção terapêutica.

Frequentemente, os doentes submetidos a mastectomia são também submetidos à excisão dos gânglios linfáticos. Este procedimento torna-se necessário, pois existe sempre a possibilidade de algumas células cancerígenas poderem ficar alojadas nesses gânglios. Essa remoção vai tornar o processo de retorno da linfa ao sistema circulatório mais lento, o que pode conduzir a um edema no membro.

Tratamento cirúrgico do linfedema no Hospital de São Francisco do Porto

Anastomose linfático-venosa

Uma das técnicas cirúrgicas desenvolvidas para o tratamento do linfedema é a anastomose linfático-venosa (LVA). Novas abordagens para a cirurgia de LVA demonstraram ser uma solução eficaz a curto e longo prazo para o linfedema em muitos pacientes.
Este procedimento envolve a criação cirúrgica de uma conexão local na área afectada do corpo entre os vasos linfáticos e minúsculas veias, permitindo que o excesso de líquido linfático seja drenado diretamente para a veia e retorne à circulação natural do corpo, na tentativa de facilitar a drenagem do líquido linfático para o sistema circulatório, reduzindo assim o desenvolvimento do linfedema.
Durante a cirurgia, são efectuadas pequenas incisões no braço ou perna afetados. A técnica baseia-se no uso de super-microcirurgia para conectar os canais linfáticos diretamente às veias mais próximas. O diâmetro dos canais linfáticos usados no procedimento varia, geralmente, entre os 0,1 mm a 1mm de largura.
O objetivo do procedimento é diminuir o inchaço, a dor e o desconforto na extremidade e eliminar a necessidade de uso adicional de roupas de compressão.

Transplante de gânglios linfáticos

A técnica consiste no transplante de gânglios linfáticos do pescoço/cervical para o punho, recorrendo a técnicas microcirúrgicas. O linfedema do membro superior é a complicação mais frequente pós mastectomia, com uma prevalência elevada, podendo atingir cerca de 50% das doentes submetidas a mastectomia.
Frequentemente, os doentes submetidos a mastectomia são também submetidos à excisão dos gânglios linfáticos. Este procedimento torna-se necessário porque existe a possibilidade de algumas células cancerígenas poderem ficar alojadas nesses gânglios. Essa remoção vai tornar o processo de retorno da linfa (fluído linfático) ao sistema circulatório mais lento, o que pode conduzir a um inchaço/edema no braço.

Marcações em 222 062 114 / 222 062 128

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