Celebre o Dia Mundial da Sexualidade!
A Organização Mundial da Saúde, em 1992, definiu sexualidade como uma energia que nos motiva para encontrar o amor, o contacto físico, a ternura e a intimidade. É um aspecto central do ser humano ao longo da vida, pois engloba sexo, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução.
A sexualidade é vivenciada e expressada, total ou parcialmente, por meio de pensamentos, fantasias, crenças, valores, atitudes e relacionamentos. É influenciada pela interação de factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, políticos, culturais, históricos e religiosos, todavia precisa manter-se pura, individual, positiva, livre e responsável.
Sexualidade e saúde estão intimamente conectadas. É uma dimensão da identidade pessoal e do relacionamento humano, que evolui naturalmente no contexto do nosso desenvolvimento global e expressa-se de diferentes formas nas várias etapas do ciclo da vida. É influenciadora de pensamentos, sentimentos, ações e interações, sendo responsável, em parte, pela nossa saúde física e mental.
Através dela podemos exteriorizar nossos sentimentos e desejos, obter recompensas que estimulam nossa mente e ajudam a manter nossa saúde em perfeitas condições, além de promover e melhorar a afetividade entre casais e parceiros e proporcionar melhor conhecimento do nosso corpo e de quem somos.
Sentir-se bem consigo próprio, respeitar-se e ao outro, estimular a mente e o corpo são expressões de uma sexualidade saudável e segura.
Fonte:
Nunes, S – Aspectos Históricos e Epistemológicos da Sexologia Clínica. In Sexualidade. Ed. João Gomes-Pedro & António Barbosa. Faculdade de Medicina U. Lisboa.2000Stevenson, R; BSc; MD; FRCP – Sexual Medicine: Why Psychiatrists must talk to their patientes about sex. Canadian Journal of Psychiatry, vol 49, nº10, October 2004.
Foucault, Michel (1994). História da Sexualidade – Volume I: A Vontade de Saber. (Tradução: Manuel Alberto). Lisboa: Relógio D’Água Editores – “Colecção Antropos”.
Barbosa, A. & Gomes-Pedro,J. (2000) Sexualidade. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
López, F. & Fuertes, A. (1999). Para compreender a sexualidade. Lisboa, Associação para o Planeamento da Família
Menezes, Isabel (1990). O desenvolvimento psicossexual. In Bártolo Paiva Campos (Org.), Psicologia do desenvolvimento e educação de jovens (pp. 139-182). Lisboa: Universidade Aberta.
Ângela Felgueiras Pontes, sexualidade: vamos conversar sobre isso? promoção do desenvolvimento psicossexual na adolescência: implementação e avaliação de um programa de intervenção em meio escolar, dissertação de candidatura ao grau de Doutor em Ciências de Saúde Mental, submetida ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto.
Referencial de educação para a saúde (2017).
Sexual Health, Human Rights and the Law, WHO, (2015).